Bowling for Columbine[IMDB-8,0] (original e em Portugal) ou
Tiros em Columbine (no Brasil) é um
filme documentário estadunidense realizado por
Michael Moore. Ganhou um
Oscar de melhor filme documentário e tem sido admirado e repudiado quase por igual. Estreou nos Estados Unidos em
11 de Outubro de
2002.
Argumento e sinopse;Tomando o
massacre do instituto Columbine como ponto de partida, o filme é uma exploração pessoal e artística da natureza da
violência nos
Estados Unidos que consiste em fragmentos da
publicidade das
armas de fogo, animações satíricas sobre a história dos Estados Unidos realizadas pelos mesmos autores da série de animação
South Park e entrevistas de Moore a várias pessoas, entre elas
Charlton Heston e
Marilyn Manson.
Moore busca, com seu estilo pessoal, saber por que aconteceu o massacre
de Columbine, e por que os Estados Unidos tem uma taxa de crimes
violentos muito mais alta (em que só estão implicadas as armas de fogo)
que outros países democráticos como
Alemanha,
França,
Japão,
Reino Unido e especialmente o
Canadá.
Moore sustenta que a maior taxa de
homicídios
relacionados com armas de fogo nos Estados Unidos não se deve a um
maior número de armas de fogo no dito país, já que, como Moore afirma,
Canadá também tem uma grande quantidade de armas de fogo e no entanto
sua sociedade é muito menos violenta. Então Moore se pergunta: se não se
trata do número de armas de fogo na sociedade estadunidense, qual pode
ser a causa? Com isto, analisa outras possíveis razões, como o passado
violento da nação quando subjugou aos índios norteamericanos, porém
desmente que seja esse o motivo, já que outros países com um passado
tingido de sangue, como Alemanha ou Japão, têm uma taxa de homicídios
per capita
inferior ao dos Estados Unidos. Também especula a militarização dos
Estados Unidos, e toma uma visão pessoal das formas em que a sociedade
estadunidense desfruta de uma
segurança social muito reduzida em comparação com outros países. Também se fixa na relação do
racismo
nos Estados Unidos com o temor pela sua própria população negra e se
isto contribui a uma maior proliferação de armas na população civil
(branca) e uma maior violência.
A crítica ao governo
Tiros em Columbine vem através de um acervo de notícias recentes,
demonstrar como a cultura americana de "a melhor defesa é o ataque",
age sobre os cidadãos americanos, provocando uma insegurança nacional
que faz com que o medo seja um sentimento crônico entre os americanos e
consequentemente faça-os buscar uma falsa segurança "armamentista" e
violenta. Assim as indústrias de armas ganham mais e consequentemente o
governo lucra bem mais nos impostos, porém a conseqüência é ter o país
mais violento do mundo, em que adolescentes e até crianças se matam com
armas de fogo. Moore mostra que essa política agressiva é geral, pois o
Estado americano sempre agiu dessa maneira em diversos conflitos, quando
algo em algum governo os incomodou, o estado tratou de destruir,
liquidar com "tal incômodo". São vários os exemplos:
Fidel,
Vietnã,
Irã,
Iraque, etc. Os Estados Unidos só perdem para a
Alemanha em massacres a civis inocentes. Sendo assim, dentro do país as coisas se dariam da mesma maneira, esse seria o motivo.
Críticas ao Filme
Muitas críticas, tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos, foram
feitas ao filme. Uma das principais foi a edição das cenas, o que fez
com que o documentário não retratasse os fatos como eles realmente
ocorreram. O principal exemplo disso foi uma das primeiras cenas, em que
Michael Moore abre uma conta em um banco e, segundo o filme, sai com um
rifle em punho. A arma, na verdade, era entregue de uma forma bem
diferente. Ao abrir uma conta no banco, a pessoa ganhava um cupom, que
poderia ser trocado por uma arma após seguir as regras estaduais normais
para aquisição de uma arma.
FONTE WKIPÉDIA
RESENHA INSTITUTO BRASILEIRO DE CIENCIAS CRIMINAIS
RESENHA LABORATÓRIO DE ANALISES E PREVENÇÃO A VIOLENCIA
FILMOW
DUAL-INGLES-PORTUGUES-E LEGENDAS+ENTREVISTA MICHAEL MOORE LEGENDADA